sábado, 25 de outubro de 2008

QUERO


Quero tua boca grande,
carnuda que consome minha boca e
Minhas carnes,
Eleva-me ao céu do prazer multiplicado.
E ao tocar minha boca humedece no êxtase,
Boca selvagem que desliza pela pele eriçada
Induzindo a fêmea cantar palavras desvairadas.
Entre ruivos de loba,
A boca máscula percorre os caminhos efémeros,
E são trocas de bocas fogosas,
Extintas nas carnes selvagens que te possui.
São extintos que só animais ferozes
Possuem a´esses gostos e sabores
De macho no cio entranhando na carne tenra
Á exalar pelos poros na entrega volúpia de amar.
Teu possuir bravo,
Feroz que vem acalentar minha alma
Jorrando o gozo do prazer, jamais esquecido.
São misturas de gostos, são mãos atrevidas e bocas devassas...
Posse!
O gosto de nos dois
O sabor do intimo humedecido,
Buscamos nas bocas,
Esse sabor de fêmea no cio
E faz enlouquecer, E querer,Querer-te!
Descobrindo tuas carnes volúpia
Sedento a possuir, talvez, outra fêmea.
Galopes selvagens
Pelos pastos de nos mesmos, na natureza real.
O homem que se faz menino para amar e sonhar.
Somos essa posse brusca.
Instintos que jorramos ,
Sem piedade, e sem pecados.
No tempo que inventamos entre idas e vindas,
Somos animais no cio que se caçam e dominam no jorro húmido.
A paixão selvagem
Com gosto de querer mais!
Madrugada / Marataizes

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